terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ZUNGA - O menino que virou rei


SINOPSE:

O autor tinha Deus, Jesus Cristo e seu pai como ídolos, mas aos quatorzes anos o destino lhe apresentou outra pessoa, possuidor de um carisma e misticismo, chamado Zunga.
E como fã descreve a história desse ídolo, não em sua intimidade, mas como pessoa, do mito, do menino que virou rei. Durante quarenta anos em cento e oitenta e uma canções próprias, ele cantou e encantou o mundo.
Na época da Jovem Guarda o primeiro fenômeno musical que contagiou o público de todo o país, foi uma grande febre da MPB e trouxe com ela o rock´n´roll, gírias e citações da época.
O Zunga da ficção não é diferente do zunga (Roberto Carlos) da vida real, ao menos na visão de seu fã que narra a história para o leitor. Zunga quando entendeu sua existência com ser humano apaixonou-se pela homínida, sabia de tudo inclusive da missão que viera cumprir.
Foi tendo ao longo de sua vida muitas namoradas, mulheres pequenas de quarenta e tantos outros brotos e cupidos. Casou-se, teve filhos, porém teve também uma inesperada surpresa do destino e chegou perto de desistir de tudo. Contudo, ao ver em sua volta fãs e pessoas que dependiam dele, contínuo seguindo sua jornada. Parece ser uma pessoa solitária como tantos artistas e poetas, mas talvez essa seja sua fonte para tantas inspirações.
A presença de Zunga como artista começa da década de sessenta e atrai milhares de jovens, de ambos os sexos, com cenas de histeria e loucuras. Consolidou o mundo de amor e paz, já era considerado um grande fenômeno da música pop brasileira. No ano de 1968, no festival de San Remo fez uma grande conquista.
Mas criticas, comentários e invejas caminham junto da fama e da história de Zunga, mas são ações comuns nos brasileiros, mania de valorizar o que vem de fora ao invés de valorizar o que é brasileiro.
Zunga é do signo de Áries, nasceu em Itapemirim, no interior do Estado do Espírito Santo, em 19 de abril. O menino passou por alegrias e tristezas, como todos os homens, porém a diferença é que ele nasceu com um “dom” especial, uma vocação onde conquistou o coração e o amor de muitas gerações. Aos nove anos já encantava com canções no rádio imitando o cantor Bob Nelson.
Como todo menino sonhava em voar alto, conhecer o mundo. No ano de 1955, ele voa para o Rio de Janeiro nas férias para casa de sua tia com a intenção de se apresentar em alguns programas de rádio.
Aos quinze anos já tinha uma noção de música, aulas que fez antes de sair da cidade onde nasceu com a cumplicidade da mãe Laura. Começou a frequentar programas de rádio.
Passou a conhecer outros artistas entre eles Erasmo Esteves que adotou o sobrenome “Carlos” e a frequentar festas, clubes e a participar de um programa na TV Tupi. E a partir de então nunca deixou de percorrer os cominhos da fama, conquistando sempre por onde passou prêmios e fãs.
Gosta de seu nome, escolhido pelos pais, aplica seu dinheiro em coisas úteis, sabe guardar segredos. Não se considera tanto a ponto de ser achar uma pessoa perfeita, mas feliz.
Muitos artistas foram responsáveis pela história do Jovem Guarda, dentre eles Roberto Carlos – O rei. Erasmo Carlos – O Tremendão. Wanderleia – A Ternurinha. Martinha – Queijinho de Minas. E muitos outros.
Erasmo Carlos, conhecido também como Tremendão nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro no ano de 1941, cresceu em meio à música, e na adolescência já fazia seu estilo musical, rock´n´roll e bossa nova, Fazia parte de um grupo que se reunia no Bar Divino. Teve uma longa história na música, atuando também em filmes como Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa. O autor, fã de Zunga, relata um pouco da trajetória de outros ídolos do Jovem Guarda no decorrer de sua narrativa.
Na história do rock´n´roll é necessário lembrar-se dos primeiros ídolos, dentre eles destaca-se Elvis Presley e Bil Haley, The Beatles, a paulista Cely Campello entre outros brasileiros que marcaram suas trajetórias por esse ritmo.
Além de dados, informações sobre a trajetória do artista entre realidade e ficção, o fã apresenta a seus leitores “Memória das Décadas” – Um breve relato dos acontecimentos que mais repercutiram no mundo da época.
E finalmente encerra com “Detalhes das emoções nas tardes de domingo”. “Mas tudo isso, será sempre um momento presente em nossa vida. Momento em que o gosto daquela fruta chamada Jovem Guarda, de vez em quanto à gente vai sentir na boca, cada vez que lembrar ou escutar uma canção da época... A fruta que a gente mordeu e jamais vai esquecer o gosto”.

COMENTÁRIOS DA OBRA:
O livro retrata a história de uma fase inesquecível de muitos fãs, incluído o autor Dory Magalhães. Uma viagem no tempo para homenagear esse grande ídolo da música pop brasileira. Entre fatos reais e ficção, o autor conduz seus leitores para a vida e a obra de Zunga.

PÚBLICO ALVO:
O livro tem como foco o público adulto, em uma bela homenagem ao ídolo de muitas gerações. Rico em informações e conhecimentos para estudantes de todos os níveis.

ADEQUAÇÃO AO MERCADO:
A música pop brasileira é retrata no livro “Zunga - O menino que Virou Rei” através de uma leitura de fácil compreensão. Uma narrativa que mescla fatos reais a ficção, através do ponto de vista do autor Dory Magalhães. Apresentando ao leitor uma homenagem desse ídolo que conquistou milhares de pessoas no mundo todo.

PONTOS POSITIVOS:
• Uma homenagem traçada em uma narração fácil de acompanhar.
• Um livro que remete o leitor ao passado e o faz reviver uma época de muitas emoções.

COMENTÁRIOS DO PARECERISTA:
Ler “Zunga - O menino que Virou Rei”, é mergulhar no passado e reviver uma época de sonhos, através da narração de Dory Magalhães o leitor participa de uma singela homenagem a esse menino que virou rei, ídolo. Conquistando fãs por onde passa, e deixando na memória saudades de uma época chamada Jovem Guarda.



Parecerista: Thais Riotto
E-mail: thaisriotto@hotmail.com

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei muito legal show de bola.