sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A FACE OCULTA DO CÁRCERE - (AFOC) - Vol. I (Perfil)

SINOPSE: 

Ele foi preso e condenado por motivos políticos. Segundo Dóris, por conluio de um ex-adversário. No presídio compilou matéria para escrever um livro o que resultou na trilogia “A FACE OCULTA DO CÁRCERE – O inferno são os outros” (AFOC), em que conta a sua própria história e a dos bastidores do primeiro presídio de “SEGURO – 001”, que os condenados chamam de “IDI - Inimigos dos inimigos”. As histórias narradas neste primeiro volume traçam o perfil do sistema prisional no Brasil que muitos pensam conhecer por ter ouvido falar, mas que seu pensar é virtual longe do real daquele antro onde parece que nem o espírito de Deus pode ter paz, digo sossego, porque paz é uma palavra que não existe e há nela descontentamento. A obra no seu todo traçam limites rígidos entre “confissões biográficas” e testemunhos históricos daquele lugar, onde viveu em celas superlotadas e imundas, a miséria, tortura e degradações são os cenários desta obra inédita. E mostra além da história do personagem o indício de que aquele depósito de concreto cheio de bandidos torna-se numa grade fábrica de fazer criminosos para o mundo. Para os que têm vontade de sair da rotina com as informações artificiais da mídia; AFOC dá a cada página, relatos de vida que não podem mais ter esperanças e mostra os motivos de existirem pessoas “frias e cruéis”; a visão do leitor é modificada, e sem confusão, entende-se que nem sempre os bandidos estão atrás das grades ou nos guetos dos grandes centros urbanos.

COMENTÁRIOS DA OBRA: 
Uma história real e fascinante por entre a guerra para se manter vivo dentro daquela comunidade de nocivos, onde o autor relata fatos como fugas mirabolantes, rebeliões e holocausto num festim de sangue que inunda galerias, depoimento e entrevista com celerados do Jornalista Tim Lopes, a queda de um diretor, o código penal não escrito. Tudo isso contado através de uma narrativa de fácil compreensão e envolvente. Trazendo o leitor para dentro das histórias que o autor vai narrando em AFOC. O autor Dory Magalhães traz fatos reais com personagens fictícios e narra o comportamento criminológico do preso, as leis constituídas que não são cumpridas dentro do sistema carcerário. Uma obra repleta de informações, utilizando um glossário no final deste volume ajudando o leitor a compreender alguns termos da língua carcerária; e para repousar a mente do leitor e provocar nele um sentimento de prazer na leitura o autor encerra sempre acompanhado de uma reflexão.

PÚBLICO ALVO: 
O livro dá ênfase tanto para o público adulto como ao público jovem, através de uma narração verdadeira, objetiva e de fácil compreensão. ADEQUAÇÃO AO MERCADO: Constituído de fatos reais, o autor apresenta a AFOC como uma obra de interesse nacional e internacional no âmbito dos “Direitos Humanos” e de grande serventia para os profissionais do direito criminalista: promotores, juízes, advogados, estudantes do direito criminalista e sociedade em geral. O autor Dory Magalhães, transporta os personagens da vida real de uma forma natural que conduz o leitor a conhecer a realidade de um submundo até então desconhecido na sua essência real; imagens de uma comunidade que sempre foram distorcidas para beneficiar interesses alheios.

PONTOS POSITIVOS: 
Não há dificuldades em acompanhar a leitura e entender do porque das cadeias brasileiras não recuperar o preso, que ao deixar aquele recinto sai mais criminoso do que quando ingressou; onde inocentes são mesclados aos culpados e primários aos reincidentes. O autor classifica aquele recinto como sendo uma grande fábrica de fazer criminosos para o mundo e diz; infelizmente prender pessoas ainda é uma grande fonte de renda para o Estado.

PONTOS NEGATIVOS: 
Fazer revisão ortográfica e gramatical sem alterar o linguajar dos celerados daquela comunidade.

COMENTÁRIOS DO PARECERISTA: 
Uma obra viva e real. O autor quebra o silêncio e abre as cortinas de ferro de um dos mais novos sistemas prisional do país (Seguro – 001) para mostrar à sociedade dos inócuos a vida como ela é atrás das grades depois das cortinas de ferro, cercado por um muro branco de concreto armado chamado de “elefante branco”, ou uma “caixa de concreto” cheia de bandidos dentro. Lendo cuidadosamente a obra percebe-se que a visão que se tem do extramuros fica a quilômetros da realidade do intramuros que muitas vezes são evitados a divulgação até pelo próprio preso por vergonha da tamanha degradação humanitária e a falta de escrúpulos dos governantes que ainda exploram a mão de obra carcerária, tal e qual, os tempos da escravatura. Escritor: Dory Magalhães E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br O livro começa contando a história de um homem que, segundo ele, foi condenado inocentemente, não para a justiça, mas para sua própria consciência. Aqui neste episódio é reverenciado com o codinome de “Dóris”; sua história de vida mostra claramente como é vulnerável a liberdade de um homem que sempre dedicou parte de sua vida a comunidade carente e oprimida pela necessidade cotidiana. Este homem foi criado peregrino e na sua infância por viver como tal em terra de estranho, não construiu amigos de verdade; trabalhou duro para se sustentar, mas tinha fixação enorme pelos estudos, esse homem de poucos amigos, mesmo trabalhando no pesado, ora de dia e estudando à noite, ora estudando de noite e trabalhando de dia, tinha o estudo sempre como complemento do seu trabalho e não tinha tempo para construir amigos. Procurou vencer as dificuldades com seu próprio sacrifício; construiu alguns bens, depois se envolveu com a política e perdeu tudo, inclusive a sua liberdade. Mas promete reconstruir tudo novamente ao sair de onde não devia estar. A falta de uma amizade fraterna de um amigo no passado construiu dentro desse homem essa coisa que pode até ser um castelo de fantasia, mas essa fantasia juntou-se a outra fantasia e essa dupla fantasia estabeleceu de maneira mágica a unidade sagrada da amizade do verdadeiro amigo (por quem foi traído), amizade que o tinha como um símbolo. Símbolo do que o amigo era a única esperança. Símbolo de que a amizade era ainda a fonte do poder capaz de transformar a pessoa para viver em paz num mundo melhor...

“A FACE OCULTA DO CÁRCERE - o inferno são os outros” (Volume I – Perfil), (Obra não publicada) se encontra Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob o número: 32-006370-V03. Formato 16.0 X 23.0 cm, espaço entrelinhas 1,4 e fonte verdana 11, contendo 324 páginas e 99.638 palavras no formato 16.0 X 23.0

Uma obra circunstancial em três volumes, que vem a tempo expor fatos reais desconhecido da sociedade e de interesse aos Direitos Humanos, tanto no âmbito nacional como internacional que ao verem o Código Penal e a Lei de Execução Penal (Lep) brasileira acham que tudo vai muito bem e na verdade não é bem assim.

O autor descreve o perfil do primeiro presídio exclusivo de “SEGURO-001”, criado no Estado do Rio de Janeiro no Ano 2000; onde vive uma nova comunidade nociva até então oculta da sociedade dos inócuos; o autor narra trechos no próprio linguajar daquela sociedade marginalizada que não estão nas revistas, nos arquivos das TVs, nas fitas do cinema, tampouco nas memórias dos livros. Ademais, mostrar o porquê da cadeia brasileira não recuperar seus presos.

Com certeza é uma obra que toda família deve ler e ter em sua casa para orientar (como forma de prevenção) melhor seus filhos.

Contato com autor:
E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br
Facebook: www.facebook.com/doryekhson
Blog: www.dorymagalhaes.blogspote.com
Celular: (21) 8695-0496

A FACE OCULTA DO CÁRCERE - (AFOC) - Vol. II (História)

SINOPSE: Escrever a história da comunidade de “Seguro – 001” para o autor foi no mínimo uma tentação e também uma temeridade; escrevê-la em três volumes com mais de oitocentas páginas formando a trilogia de “A Face Oculta do Cárcere”, onde o autor retrata o lado perverso da alma humana, para que a sociedade dos inócuos saiba como é a vida no cativeiro do submundo. Não existe na história do cárcere carioca nenhuma página resplandecente, tal e qual, a legenda do “001” nas guerras escritas em “AFOC”. As histórias do homem nos bastidores do inferno aqui narradas pelo personagem; são histórias do submundo, onde o maior medo é o medo de ter medo, onde o fraco não é preparado para brigar, mas sim para matar. Resultado de três anos e meio de trabalho, dos quatro anos e uma semana que lá esteve pesquisando e observando em cárcere do “SEGURO-001”, conhecido também entre alguns como “IDI – Inimigos dos Inimigos”, por ser onde os desafetos se reencontram. História de gente errante que faz do crime o prazer de viver fora da lei, que tem as armas como ferramenta de trabalho e as exibem como troféus ou como se fosse um diploma universitário; pessoas que vivem o lado certo da vida errada; história de gente oprimida que quer libertar-se buscando a palavra de Deus e Jesus Cristo, Bíblia. As matérias para esta obra foram compiladas em diversas comunidades do submundo carcerário, onde tétrico, aziago, lúrido e insólito, são adjetivos característicos desse povo; consta de “fatos e contos”, alguns horripilantes, outros jocosos, mas todos graciosamente originais, que o personagem compilou durante o tempo que lá esteve observando dias após dias, noites após noites. COMENTÁRIOS DA OBRA: Dando segmento ao volume I – (perfil). O autor traz fatos reais com personagens fictícios e narra depoimentos, entrevistas, contos; fala dos abastados, da corrupção, extorsão, drogas. Uma obra repleta de histórias, utilizando um glossário no final deste volume ajudando o leitor a compreender alguns termos da língua carcerária. E para repousar a mente do leitor e provocar nele um sentimento de prazer na leitura o autor encerra acompanhado de uma reflexão. PÚBLICO ALVO: O livro dá ênfase tanto para o público adulto como ao público jovem, através de uma narração verdadeira, objetiva e de fácil compreensão. ADEQUAÇÃO AO MERCADO: Constituído de fatos reais, o autor apresenta a AFOC como uma obra de interesse nacional e internacional no âmbito dos “Direitos Humanos” e de grande serventia para os profissionais do direito criminalista: promotores, juízes, advogados, estudantes do direito criminalista e sociedade em geral. O autor Dory Magalhães, transporta os personagens da vida real de uma forma natural que conduz o leitor a conhecer a realidade de um submundo até então desconhecido na sua essência real; imagens de uma comunidade que sempre foram distorcidas para beneficiar interesses alheios. PONTOS POSITIVOS: · Não há dificuldades em acompanhar a leitura e entender do porque das cadeias brasileiras não ressocializar o preso que ao deixar aquele recinto sai mais criminoso do que quando ingressou; onde inocentes são misturados aos culpados e primários aos reincidentes. PONTOS NEGATIVOS: · Fazer revisão ortográfica e gramatical sem alterar o linguajar dos celerados daquela comunidade; ou seja, o português ruim dos íncolas daquela sociedade marginalizada. COMENTÁRIOS DO PARECERISTA: Uma obra real com personagens virtuais. O autor quebra o silêncio e abre os portões de ferro dum dos mais problemáticos sistemas prisionais do país para mostrar à sociedade dos não marginalizados a vida como ela é atrás das cortinas de ferro, cercado por um muro branco de concreto armado e serpentinado chamado de “elefante branco”, ou um “depósito de vivos mortos”. Lendo cuidadosamente a obra percebe-se que a visão que se tem do extramuros fica a quilômetros da realidade do intramuros que muitas vezes são evitados a divulgação pelo próprio preso que se envergonha da tamanha degradação humanitária e a falta de escrúpulos dos governantes que ainda exploram a mão de obra carcerária, tal e qual, os tempos da escravatura. Escritor: Dory Magalhães E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br Por incrível que pareça a influência mais negativa que chaga até nós “os transgressores”, vem justamente da parte de quem deveria dar o melhor exemplo: “Os políticos governantes”. Esse paradoxo nos acompanha de longa data, e com certeza tem sido o fator que mais contribui no aumento da criminalidade e consequentemente da violência em todo País. Afirmo com convicção de que se encontra no âmago da questão, e por esse “pleno” envolvimento, talvez seja “tecnicamente” os mais capacitados para discorrermos sobre assunto tão alarmante. Na mente simplória do “povo” as reações se automatizam seguindo as influências determinadas, por exemplo: Se “eles” que são nossos representantes enganam. Por que também não podemos enganar? Se “eles” roubam. Por que não podemos furtar? Infelizmente esta constatação “explicitamente” banal, vem ditando o ritmo da criminalidade desde que o mundo é mundo, e no nosso caso, desde que nossos primeiros governantes mandavam sequestrar os “príncipes negros” de suas aldeias na África para serem escravizados aqui; tudo em nome do poder? Como se pode observar “eles” vêm nos dando base, há muito tempo... Mas existe uma diferença muito grande entre nós e esses verdadeiros criminosos de colarinho branco. Para nós a prática do crime nos é imposta como uma das poucas alternativas que dispomos para sobreviver. Para “eles”, é pura ganância, puro vício de dependência ilimitada, cada vez mais estimulada pela impunidade que lhe é peculiar... Talvez o fato de sermos notadamente considerados um povo pacífico e avesso a revolução ou coisas parecidas, seja também um fator a mais a estimular as falcatruas hediondas desses pusilânimes representantes; mas quanto a isso, podemos lhe afirmar: “O povo está mudando!” Já podemos sentir que os ânimos estão se transformando e, a indignação da minoria está virando a constatação da maioria. Cuidado! Bandidagem de gravata. “Olho grande não entra na China”. Bandido por bandido já basta nós mesmo: “Os subprodutos do meio”. Por tanto sigam seus rumos e lembrem-se que a “fatalidade” pode estar oculta em qualquer lugar! “Atrás de um poste, no portão de suas mansões, numa moto que passa em disparada e até mesmo na saída do colégio dos seus filhos. Não queiram dar uma de urubu e pensando que o “Boi ta morto”. Estamos vivos! Aliás, nunca estivemos tão atentos. (depoimentos de um detento) “A FACE OCULTA DO CÁRCERE - o inferno são os outros” (volume II – História), (Obra não publicada) se encontra Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob o número: 32-006370-V03. Formato 16.0 X 23.0 cm, espaço entrelinhas 1,4 e fonte verdana 11, contendo 288 páginas e 80.887 palavras no formato 16.0 X 23.0 O autor conta histórias verídicas que ocorrem dentro do primeiro presídio exclusivo de “SEGURO-001”, ou seja, de uma nova comunidade nociva até então oculta aos olhos da sociedade dos inócuos; o autor narra trechos no próprio linguajar daquela sociedade marginalizada que não estão nas revistas, nos arquivos das TVs, nas fitas do cinema, tampouco nas memórias dos livros. Ademais, mostrar o porquê da cadeia brasileira ressocializar seus presos. Com certeza é uma obra que toda família deve ler e ter em sua casa para orientar (como forma de prevenção) melhor seus filhos. Contato com autor: E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br Facebook: www.facebook.com/doryekhson Blog: www.dorymagalhaes.blogspote.com Celular: (21) 8695-0496

A FACE OCULTA DO CÁRCERE - (AFOC) - Vol. III - (Adenda)

SINOPSE: 

As histórias citadas aqui vêm detrás das grades, depois das cortinas de ferro dos bastidores dos cárceres do Estado do Rio de Janeiro para o mundo, antes nunca escrito com detalhes. O abismo é simplesmente o começo de tudo que você vai ler mais à frente. Não se assuste com algo expressivo durante a leitura: Se o personagem não presenciasse e alguém viesse lhe contar ele não acreditaria. Um lugar onde o percevejo, um inseto bucal fétido, íncola daquela região é capaz de mimetizar-se e camuflar-se em qualquer lugar de acordo com sua cor. Eles usam o nome de Deus para justificar a opressão, a rebelião, a guerra, a matança de seres humanos, o que é blasfêmia. Aquele ano de 2004 foi o período mais fértil de rebeliões, guerras frias e matanças dentre as comunidades carcerárias; as comemorações das datas históricas revivem essa epopéia assinalada com sangue. Os dias 29 de maio; 10 de julho e 03 de agosto de 2004 representam cada um, mais que uma data, um marco... Anos depois daqueles acontecimentos que ensanguentaram galerias de diversas comunidades, as ideologias permaneciam as mesmas e ninguém dormia tranquilo, sempre, em algum ponto havia rastilho de guerra serpenteando as comunidades carcerárias, reacendendo a fogueira, no Frei Caneca, em Gerecinó, Água Santa, Benfica, Galpão; a humanidade carcerária permanecia fabricando armas mortíferas a espera de um possível confronto armado entre comunidades opostas ou internas.

COMENTÁRIOS DA OBRA: 
 Dando segmento aos volumes I (perfil), II (história); o autor traz fatos reais com personagens fictícios e narra fatos que deixaram de fazer parte dos volumes anteriores para não se tornar mais volumoso cada volume, assim se fez a necessidade do terceiro volume (Adenda), onde fala da expectativa e perspectiva do preso, o trabalho e o ex-presidiário, o perfil do bandido, porque eles (agentes) morrem assassinados por bandidos, ressocialização – Rock, Funk - as causas e muito mais... Uma obra repleta de informações, utilizando o glossário no final deste volume ajudando o leitor a compreender alguns termos da língua carcerária. E encerra Adenda acompanhado de uma reflexão.

PÚBLICO ALVO: 
 O livro dá ênfase tanto para o público adulto como ao público jovem, através de uma narração verdadeira, objetiva e de fácil compreensão.

ADEQUAÇÃO AO MERCADO: 
 Constituído de fatos reais, o autor apresenta a AFOC como uma obra de interesse nacional e internacional no âmbito dos “Direitos Humanos” e de grande serventia para os profissionais do direito criminalista: promotores, juízes, advogados, estudantes do direito criminalista e sociedade em geral. O autor Dory Magalhães, transporta os personagens da vida real de uma forma natural que conduz o leitor a conhecer a realidade de um submundo até então desconhecido na sua essência real; imagens de uma comunidade que sempre foram distorcidas para beneficiar interesses alheios.

PONTOS POSITIVOS: 
Não há dificuldades em acompanhar a leitura e entender do porque das cadeias brasileiras não recuperar, não ressocializar o preso, que ao deixar aquele recinto sai mais criminoso do que quando ingressou; onde inocentes são mesclados aos culpados e primários aos reincidentes.

PONTOS NEGATIVOS: 
 Fazer revisão ortográfica e gramatical sem alterar o linguajar dos celerados daquela comunidade.

COMENTÁRIOS DO PARECERISTA: 
Uma obra verdade. O autor quebra o silêncio e abre as grades de ferro de um dos barris de pólvoras mais violentos do sistema prisional do país (Seguro – 001) para mostrar à sociedade dos inócuos a vida como ela é atrás das grades depois das cortinas de ferro, cercado por um muro branco de concreto armado chamado de “elefante branco”, ou uma “uma fabrica de fazer bandidos para o mundo” ou ainda “uma caixa de concreto cheia de bandidos dentro”. Lendo cuidadosamente a obra percebe-se que a visão que se tem do extramuros fica a quilômetros da realidade do intramuros que muitas vezes são evitados a divulgação pelo próprio preso que tem vergonha da tamanha degradação humanitária e a falta de escrúpulos dos governantes que ainda exploram a mão de obra carcerária, tal e qual, os tempos da escravatura.

Parecerista: Thais Riotto
E-mail: thaisriotto@hotmail.com

A OBRA - não foi escrita de uma só vez nem em um só lugar, mas em muitos lugares e cadeias diferentes. Levou mais de quatro anos para o autor compilar as matérias, e mais de dois anos para o escrevê-las e copidescar. Muitos presos deram a sua contribuição: culpados, inocentes, jovens, velhos, gente instruída, gente analfabeta, gente de todas as classes, costumes, culturas, religiões, situação econômica, social e política. Todos deixaram de certa forma sua história, seu conto como marca e mensagem para esta obra. Porém, todos com o mesmo objetivo: expressar e transmitir aos povos da sociedade dos inócuos de como é a vida dessa comunidade atrás das grades depois das cortinas de ferro.

ADENDA - é o resíduo de matérias compiladas que deveriam ser anexadas ao texto principal com pequenas alterações no seu contexto porque foram escritas em diversos lugares e ocasiões e que foram enviadas ao autor antes mesmo de se completarem, deixando de ser anexadas em seus devidos textos. E para não tornar o livro ainda mais volumoso houve a necessidade de um terceiro volume, formando assim a trilogia de “AFOC”; neste volume o leitor vai ler alguns tópicos existentes nos volumes anteriores, porém com algumas informações complementares, não se tratando de repetição proposital, mas de uma necessidade da narrativa; por isso a razão do esclarecimento.

O Autor.

O Juiz não que saber se é ladrão ou cidadão, adora mandar para prisão “depósito da solidão” para disputar um lugar no paredão da podridão onde não há respeito, não se vive direito entre cobras e leões daquele antro de corrupção. A injustiça predomina a justiça que na sua comoção não tem coração... Pureza é ato de safadeza que infringe as regras do xadrez entre ladrão e cidadão... Creia sempre no Deus que fez o homem e nunca no Deus que o homem fez... Nunca fale mal de um ex-presidiário se você não sabe de si mesmo... Se tirares um dia a mais ou um dia a menos preso, tanto faz, os dias são todos iguais. Se não tem a mente aberta, feche também a boca. Se na cadeia o tempo estiver chuvoso, o clima tenso, não tiver visita nem futebol aproveite para meditar “o sucesso do preso é aprender com o próprio fracasso a não ser derrotado”. Leia pedaços de jornais do mês passado, jogue cartas feitas na própria cadeia, acenda um cigarro, ande de um lado para o outro no miolo da cela para o tempo passar. Mate o tempo para que ele não lhe mate. Prisão é lugar aonde o preso chora e a mãe não ver, lugar onde só vai visitar o preso quem gosta quem o ama. O Juiz pensa que ressocializa o criminoso encarcerando-o, mas não atenta para as condições das cadeias. O caráter de um preso é formado pela convivência com outros presos. Aquele que você deixou de assaltar hoje, será aquele contra você amanhã no tribunal... Legado do celerado na cadeia: “Na prisão só muita oração. Na rua muita bala no alemão”.

“A FACE OCULTA DO CÁRCERE - o inferno são os outros” (volume III – Adenda), (Obra não publicada) se encontra Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob o número: 32-006370-V03. Formato 16.0 X 23.0 cm, espaço entrelinhas 1,4 e fonte verdana 11, contendo 230 páginas e 65.233 palavras no formato 16.0 X 23.0

Uma obra circunstancial que vem a tempo expor fatos reais desconhecido da sociedade e de interesse aos Direitos Humanos, tanto no âmbito nacional como internacional que ao verem o Código Penal e a Lei de Execução Penal (Lep) brasileira acham que tudo vai muito bem e na verdade não é bem assim... Como espelho do primeiro presídio exclusivo de “SEGURO-001”, ou seja, de uma nova comunidade nociva até então oculta onde o autor narra trechos no próprio linguajar daquela sociedade marginalizada que não estão nas revistas, nos arquivos das TVs, nas fitas do cinema, tampouco nas memórias dos livros. Ademais, mostrar o porquê da cadeia brasileira não recuperar nem ressocializar seus presos.

Com certeza é uma obra que toda família deve ler e ter em sua casa para orientar (como forma de prevenção) melhor seus filhos.

Contato com autor:
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