sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A FACE OCULTA DO CÁRCERE - (AFOC) - Vol. III - (Adenda)

SINOPSE: 

As histórias citadas aqui vêm detrás das grades, depois das cortinas de ferro dos bastidores dos cárceres do Estado do Rio de Janeiro para o mundo, antes nunca escrito com detalhes. O abismo é simplesmente o começo de tudo que você vai ler mais à frente. Não se assuste com algo expressivo durante a leitura: Se o personagem não presenciasse e alguém viesse lhe contar ele não acreditaria. Um lugar onde o percevejo, um inseto bucal fétido, íncola daquela região é capaz de mimetizar-se e camuflar-se em qualquer lugar de acordo com sua cor. Eles usam o nome de Deus para justificar a opressão, a rebelião, a guerra, a matança de seres humanos, o que é blasfêmia. Aquele ano de 2004 foi o período mais fértil de rebeliões, guerras frias e matanças dentre as comunidades carcerárias; as comemorações das datas históricas revivem essa epopéia assinalada com sangue. Os dias 29 de maio; 10 de julho e 03 de agosto de 2004 representam cada um, mais que uma data, um marco... Anos depois daqueles acontecimentos que ensanguentaram galerias de diversas comunidades, as ideologias permaneciam as mesmas e ninguém dormia tranquilo, sempre, em algum ponto havia rastilho de guerra serpenteando as comunidades carcerárias, reacendendo a fogueira, no Frei Caneca, em Gerecinó, Água Santa, Benfica, Galpão; a humanidade carcerária permanecia fabricando armas mortíferas a espera de um possível confronto armado entre comunidades opostas ou internas.

COMENTÁRIOS DA OBRA: 
 Dando segmento aos volumes I (perfil), II (história); o autor traz fatos reais com personagens fictícios e narra fatos que deixaram de fazer parte dos volumes anteriores para não se tornar mais volumoso cada volume, assim se fez a necessidade do terceiro volume (Adenda), onde fala da expectativa e perspectiva do preso, o trabalho e o ex-presidiário, o perfil do bandido, porque eles (agentes) morrem assassinados por bandidos, ressocialização – Rock, Funk - as causas e muito mais... Uma obra repleta de informações, utilizando o glossário no final deste volume ajudando o leitor a compreender alguns termos da língua carcerária. E encerra Adenda acompanhado de uma reflexão.

PÚBLICO ALVO: 
 O livro dá ênfase tanto para o público adulto como ao público jovem, através de uma narração verdadeira, objetiva e de fácil compreensão.

ADEQUAÇÃO AO MERCADO: 
 Constituído de fatos reais, o autor apresenta a AFOC como uma obra de interesse nacional e internacional no âmbito dos “Direitos Humanos” e de grande serventia para os profissionais do direito criminalista: promotores, juízes, advogados, estudantes do direito criminalista e sociedade em geral. O autor Dory Magalhães, transporta os personagens da vida real de uma forma natural que conduz o leitor a conhecer a realidade de um submundo até então desconhecido na sua essência real; imagens de uma comunidade que sempre foram distorcidas para beneficiar interesses alheios.

PONTOS POSITIVOS: 
Não há dificuldades em acompanhar a leitura e entender do porque das cadeias brasileiras não recuperar, não ressocializar o preso, que ao deixar aquele recinto sai mais criminoso do que quando ingressou; onde inocentes são mesclados aos culpados e primários aos reincidentes.

PONTOS NEGATIVOS: 
 Fazer revisão ortográfica e gramatical sem alterar o linguajar dos celerados daquela comunidade.

COMENTÁRIOS DO PARECERISTA: 
Uma obra verdade. O autor quebra o silêncio e abre as grades de ferro de um dos barris de pólvoras mais violentos do sistema prisional do país (Seguro – 001) para mostrar à sociedade dos inócuos a vida como ela é atrás das grades depois das cortinas de ferro, cercado por um muro branco de concreto armado chamado de “elefante branco”, ou uma “uma fabrica de fazer bandidos para o mundo” ou ainda “uma caixa de concreto cheia de bandidos dentro”. Lendo cuidadosamente a obra percebe-se que a visão que se tem do extramuros fica a quilômetros da realidade do intramuros que muitas vezes são evitados a divulgação pelo próprio preso que tem vergonha da tamanha degradação humanitária e a falta de escrúpulos dos governantes que ainda exploram a mão de obra carcerária, tal e qual, os tempos da escravatura.

Parecerista: Thais Riotto
E-mail: thaisriotto@hotmail.com

A OBRA - não foi escrita de uma só vez nem em um só lugar, mas em muitos lugares e cadeias diferentes. Levou mais de quatro anos para o autor compilar as matérias, e mais de dois anos para o escrevê-las e copidescar. Muitos presos deram a sua contribuição: culpados, inocentes, jovens, velhos, gente instruída, gente analfabeta, gente de todas as classes, costumes, culturas, religiões, situação econômica, social e política. Todos deixaram de certa forma sua história, seu conto como marca e mensagem para esta obra. Porém, todos com o mesmo objetivo: expressar e transmitir aos povos da sociedade dos inócuos de como é a vida dessa comunidade atrás das grades depois das cortinas de ferro.

ADENDA - é o resíduo de matérias compiladas que deveriam ser anexadas ao texto principal com pequenas alterações no seu contexto porque foram escritas em diversos lugares e ocasiões e que foram enviadas ao autor antes mesmo de se completarem, deixando de ser anexadas em seus devidos textos. E para não tornar o livro ainda mais volumoso houve a necessidade de um terceiro volume, formando assim a trilogia de “AFOC”; neste volume o leitor vai ler alguns tópicos existentes nos volumes anteriores, porém com algumas informações complementares, não se tratando de repetição proposital, mas de uma necessidade da narrativa; por isso a razão do esclarecimento.

O Autor.

O Juiz não que saber se é ladrão ou cidadão, adora mandar para prisão “depósito da solidão” para disputar um lugar no paredão da podridão onde não há respeito, não se vive direito entre cobras e leões daquele antro de corrupção. A injustiça predomina a justiça que na sua comoção não tem coração... Pureza é ato de safadeza que infringe as regras do xadrez entre ladrão e cidadão... Creia sempre no Deus que fez o homem e nunca no Deus que o homem fez... Nunca fale mal de um ex-presidiário se você não sabe de si mesmo... Se tirares um dia a mais ou um dia a menos preso, tanto faz, os dias são todos iguais. Se não tem a mente aberta, feche também a boca. Se na cadeia o tempo estiver chuvoso, o clima tenso, não tiver visita nem futebol aproveite para meditar “o sucesso do preso é aprender com o próprio fracasso a não ser derrotado”. Leia pedaços de jornais do mês passado, jogue cartas feitas na própria cadeia, acenda um cigarro, ande de um lado para o outro no miolo da cela para o tempo passar. Mate o tempo para que ele não lhe mate. Prisão é lugar aonde o preso chora e a mãe não ver, lugar onde só vai visitar o preso quem gosta quem o ama. O Juiz pensa que ressocializa o criminoso encarcerando-o, mas não atenta para as condições das cadeias. O caráter de um preso é formado pela convivência com outros presos. Aquele que você deixou de assaltar hoje, será aquele contra você amanhã no tribunal... Legado do celerado na cadeia: “Na prisão só muita oração. Na rua muita bala no alemão”.

“A FACE OCULTA DO CÁRCERE - o inferno são os outros” (volume III – Adenda), (Obra não publicada) se encontra Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob o número: 32-006370-V03. Formato 16.0 X 23.0 cm, espaço entrelinhas 1,4 e fonte verdana 11, contendo 230 páginas e 65.233 palavras no formato 16.0 X 23.0

Uma obra circunstancial que vem a tempo expor fatos reais desconhecido da sociedade e de interesse aos Direitos Humanos, tanto no âmbito nacional como internacional que ao verem o Código Penal e a Lei de Execução Penal (Lep) brasileira acham que tudo vai muito bem e na verdade não é bem assim... Como espelho do primeiro presídio exclusivo de “SEGURO-001”, ou seja, de uma nova comunidade nociva até então oculta onde o autor narra trechos no próprio linguajar daquela sociedade marginalizada que não estão nas revistas, nos arquivos das TVs, nas fitas do cinema, tampouco nas memórias dos livros. Ademais, mostrar o porquê da cadeia brasileira não recuperar nem ressocializar seus presos.

Com certeza é uma obra que toda família deve ler e ter em sua casa para orientar (como forma de prevenção) melhor seus filhos.

Contato com autor:
E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br
Facebook: www.facebook.com/doryekhson
Blog: www.dorymagalhaes.blogspote.com
Celular: (21) 8695-0496

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