sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A FACE OCULTA DO CÁRCERE - (AFOC) - Vol. II (História)

SINOPSE: Escrever a história da comunidade de “Seguro – 001” para o autor foi no mínimo uma tentação e também uma temeridade; escrevê-la em três volumes com mais de oitocentas páginas formando a trilogia de “A Face Oculta do Cárcere”, onde o autor retrata o lado perverso da alma humana, para que a sociedade dos inócuos saiba como é a vida no cativeiro do submundo. Não existe na história do cárcere carioca nenhuma página resplandecente, tal e qual, a legenda do “001” nas guerras escritas em “AFOC”. As histórias do homem nos bastidores do inferno aqui narradas pelo personagem; são histórias do submundo, onde o maior medo é o medo de ter medo, onde o fraco não é preparado para brigar, mas sim para matar. Resultado de três anos e meio de trabalho, dos quatro anos e uma semana que lá esteve pesquisando e observando em cárcere do “SEGURO-001”, conhecido também entre alguns como “IDI – Inimigos dos Inimigos”, por ser onde os desafetos se reencontram. História de gente errante que faz do crime o prazer de viver fora da lei, que tem as armas como ferramenta de trabalho e as exibem como troféus ou como se fosse um diploma universitário; pessoas que vivem o lado certo da vida errada; história de gente oprimida que quer libertar-se buscando a palavra de Deus e Jesus Cristo, Bíblia. As matérias para esta obra foram compiladas em diversas comunidades do submundo carcerário, onde tétrico, aziago, lúrido e insólito, são adjetivos característicos desse povo; consta de “fatos e contos”, alguns horripilantes, outros jocosos, mas todos graciosamente originais, que o personagem compilou durante o tempo que lá esteve observando dias após dias, noites após noites. COMENTÁRIOS DA OBRA: Dando segmento ao volume I – (perfil). O autor traz fatos reais com personagens fictícios e narra depoimentos, entrevistas, contos; fala dos abastados, da corrupção, extorsão, drogas. Uma obra repleta de histórias, utilizando um glossário no final deste volume ajudando o leitor a compreender alguns termos da língua carcerária. E para repousar a mente do leitor e provocar nele um sentimento de prazer na leitura o autor encerra acompanhado de uma reflexão. PÚBLICO ALVO: O livro dá ênfase tanto para o público adulto como ao público jovem, através de uma narração verdadeira, objetiva e de fácil compreensão. ADEQUAÇÃO AO MERCADO: Constituído de fatos reais, o autor apresenta a AFOC como uma obra de interesse nacional e internacional no âmbito dos “Direitos Humanos” e de grande serventia para os profissionais do direito criminalista: promotores, juízes, advogados, estudantes do direito criminalista e sociedade em geral. O autor Dory Magalhães, transporta os personagens da vida real de uma forma natural que conduz o leitor a conhecer a realidade de um submundo até então desconhecido na sua essência real; imagens de uma comunidade que sempre foram distorcidas para beneficiar interesses alheios. PONTOS POSITIVOS: · Não há dificuldades em acompanhar a leitura e entender do porque das cadeias brasileiras não ressocializar o preso que ao deixar aquele recinto sai mais criminoso do que quando ingressou; onde inocentes são misturados aos culpados e primários aos reincidentes. PONTOS NEGATIVOS: · Fazer revisão ortográfica e gramatical sem alterar o linguajar dos celerados daquela comunidade; ou seja, o português ruim dos íncolas daquela sociedade marginalizada. COMENTÁRIOS DO PARECERISTA: Uma obra real com personagens virtuais. O autor quebra o silêncio e abre os portões de ferro dum dos mais problemáticos sistemas prisionais do país para mostrar à sociedade dos não marginalizados a vida como ela é atrás das cortinas de ferro, cercado por um muro branco de concreto armado e serpentinado chamado de “elefante branco”, ou um “depósito de vivos mortos”. Lendo cuidadosamente a obra percebe-se que a visão que se tem do extramuros fica a quilômetros da realidade do intramuros que muitas vezes são evitados a divulgação pelo próprio preso que se envergonha da tamanha degradação humanitária e a falta de escrúpulos dos governantes que ainda exploram a mão de obra carcerária, tal e qual, os tempos da escravatura. Escritor: Dory Magalhães E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br Por incrível que pareça a influência mais negativa que chaga até nós “os transgressores”, vem justamente da parte de quem deveria dar o melhor exemplo: “Os políticos governantes”. Esse paradoxo nos acompanha de longa data, e com certeza tem sido o fator que mais contribui no aumento da criminalidade e consequentemente da violência em todo País. Afirmo com convicção de que se encontra no âmago da questão, e por esse “pleno” envolvimento, talvez seja “tecnicamente” os mais capacitados para discorrermos sobre assunto tão alarmante. Na mente simplória do “povo” as reações se automatizam seguindo as influências determinadas, por exemplo: Se “eles” que são nossos representantes enganam. Por que também não podemos enganar? Se “eles” roubam. Por que não podemos furtar? Infelizmente esta constatação “explicitamente” banal, vem ditando o ritmo da criminalidade desde que o mundo é mundo, e no nosso caso, desde que nossos primeiros governantes mandavam sequestrar os “príncipes negros” de suas aldeias na África para serem escravizados aqui; tudo em nome do poder? Como se pode observar “eles” vêm nos dando base, há muito tempo... Mas existe uma diferença muito grande entre nós e esses verdadeiros criminosos de colarinho branco. Para nós a prática do crime nos é imposta como uma das poucas alternativas que dispomos para sobreviver. Para “eles”, é pura ganância, puro vício de dependência ilimitada, cada vez mais estimulada pela impunidade que lhe é peculiar... Talvez o fato de sermos notadamente considerados um povo pacífico e avesso a revolução ou coisas parecidas, seja também um fator a mais a estimular as falcatruas hediondas desses pusilânimes representantes; mas quanto a isso, podemos lhe afirmar: “O povo está mudando!” Já podemos sentir que os ânimos estão se transformando e, a indignação da minoria está virando a constatação da maioria. Cuidado! Bandidagem de gravata. “Olho grande não entra na China”. Bandido por bandido já basta nós mesmo: “Os subprodutos do meio”. Por tanto sigam seus rumos e lembrem-se que a “fatalidade” pode estar oculta em qualquer lugar! “Atrás de um poste, no portão de suas mansões, numa moto que passa em disparada e até mesmo na saída do colégio dos seus filhos. Não queiram dar uma de urubu e pensando que o “Boi ta morto”. Estamos vivos! Aliás, nunca estivemos tão atentos. (depoimentos de um detento) “A FACE OCULTA DO CÁRCERE - o inferno são os outros” (volume II – História), (Obra não publicada) se encontra Registrado na Fundação Biblioteca Nacional sob o número: 32-006370-V03. Formato 16.0 X 23.0 cm, espaço entrelinhas 1,4 e fonte verdana 11, contendo 288 páginas e 80.887 palavras no formato 16.0 X 23.0 O autor conta histórias verídicas que ocorrem dentro do primeiro presídio exclusivo de “SEGURO-001”, ou seja, de uma nova comunidade nociva até então oculta aos olhos da sociedade dos inócuos; o autor narra trechos no próprio linguajar daquela sociedade marginalizada que não estão nas revistas, nos arquivos das TVs, nas fitas do cinema, tampouco nas memórias dos livros. Ademais, mostrar o porquê da cadeia brasileira ressocializar seus presos. Com certeza é uma obra que toda família deve ler e ter em sua casa para orientar (como forma de prevenção) melhor seus filhos. Contato com autor: E-mail: dory_magalhaes@oi.com.br Facebook: www.facebook.com/doryekhson Blog: www.dorymagalhaes.blogspote.com Celular: (21) 8695-0496

Nenhum comentário: